A reforma tributária, proposta pelo Governo Federal, foi dividida em 4 etapas com a proposta de reduzir custos, simplificar os tributos, oferecer mais segurança jurídica, transparência, o “fim de privilégios” e maior equidade.

A primeira etapa consiste na unificação das contribuições sociais PIS e Cofins, dando origem ao CBS (Contribuição Social sobre Operações com Bens e Serviços) com alíquota de 12% e incidindo sobre a receita bruto da empresa, ao invés de incidir sobre todas as despesas.

A segunda etapa consiste na simplificação do IPI, passando a ser um imposto eletivo e incidindo sobre bens específicos, como cigarro e bebidas.

A terceira etapa a reformulação do Imposto de Renda, pessoa física e jurídica. Redução de alíquotas, tabela progressiva, redução de impostos para empresas e a tributação de lucro e dividendos são as principais mudanças.

A quarta etapa é a mais discutível de todas, pois a intenção do governo é desonerar a folha de pagamento das empresas, no intuito de gerar mais empregos, porém, seria compensado com a criação do imposto sobre transações digitais, que se assemelha a CPFM.

Todas as propostas são apresentadas a Câmara dos Deputados e posteriormente segue para o Senado. As casas podem fazer alterações na proposta original, por meio de discursos e votações.